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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Agregando Valores

Como você se vê depois de ter passado por uma caminhada árdua e difícil?
Foram tantas apostas feitas,
Tantas coisas postas em risco,
Mas do que seríamos nós sem a convivência com o risco?!

Penso que todas as vezes que achei possível e não me movi para fazer as coisas de fato não aconteceram,
Porém, todas as vezes que achei que era impossível algo dá certo, foi na tentativa de fazer acontecer que as coisas de fato aconteceram.

Olho pra trás e vejo que todos os sacrifícios feitos não foram em vão,
Vejo pessoas que tinham limitações se superando até hoje,
Vejo gente que apesar de ser reservada, a única coisa que se deseja é ter alguém pra conversa.

Quero muito.
Muito mesmo, que nossos caminhos nunca se perdam,
Que nossas farras nunca se esgotem,
Que o ativismo nunca nos possuam ao ponto de nunca termos tempo para as velhas práticas.

Quero ainda,
Que as velhas práticas se tornem novas cada vez que a fizemos e a refazemos,
Que a Saudade nunca nos faça chorar mas sim nos alegre,
Que os sorrisos continuem sinceros.

E ainda quero...
Quero pode contar com cumplicidade de vocês nos maus momentos,
Ter sempre o ombro amigo nos momentos de estresse,
Ganhar o colo que só vocês sabem dar, e ainda quero.... receber o pedido de "STOP" 
que só vocês conseguem me passar apenas com um olhar.


Eu acho que esse brinde não é apenas um brinde de felicidade,
É um brinde de conquista, 
De certeza de que fizemos a coisa certa,
E de que todas as sementes plantadas já foram e irão continuar sendo colhidas.

Agradeço demais a Deus pela vida de vocês:
Lúcia Gominho, Érico Bezerra, Juliana Damazio, Pedro Couto, Vanessa Cavalcanti, Dhiego Dias, e Bruno Trovão. Amo vocês,



Att: Dinah Bezerra
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terça-feira, 24 de julho de 2012

Sei lá? ou digo, Não Sei?






Várias coisas ao meu redor que por um momento cheguei a pensar que tudo estava bem,
Não estavam. 

Foi quando percebi que lá fora estava quente e sobre o meu rosto havia algo gelado,
Daí me dei conta que era o sentimento que não conseguia mais esconder, muito menos entender, 
Era como se tudo estivesse vazio. 
Existia tanta solidão, tantos pedidos, tantas faltas. 
Falta de ter um alguém sempre ao meu lado, 
De um carinho diferente, até mesmo de um apoio. 
Parecia que não tinha mais ninguém ali, apenas o som do vento. 
Sentia-me sendo observada mais não conseguia ver ninguém,
E naquele estante meu mundo ia se fechando como num circulo,
E no meio estava eu, rodeada de incertezas, ausências, vontades. 
Principalmente a vontade de resolver e entender tudo o que se passava, 
Mas não sabia se quer da o primeiro passo.

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domingo, 6 de maio de 2012

Primeiro Encontro



Os olhares inquietos de instantes em instantes encontravam-se. Os olhos negros dele, os olhos pequenos dela disfarçavam aquela ansiedade e inconstância do espírito deles. Olhos, alma e espírito dissimulados. Corpos tensos no banco da praça, palavras e risos tímidos soavam levemente na noite silenciosa. O barulho macio dos carros velozes embalava o momento dos dois seres quase desconhecidos em descoberta daquelas surpresas que só o acaso proporciona. A respiração repartida, as batidas aceleradas do coração, as mãos geladas e as pernas cruzadas, ninguém estava à vontade com aquela situação. Entretanto, era necessário concluir a conversa sem sentido, quem sabe até o momento de se despedirem não falariam sobre os dois? Ela esperava tanto que ele lhe falasse sobre coisas das quais ela desejava ouvir. Por que ele não falava sobre seus sentimentos? Ele realmente queria o seu amor? Hilário. Ela mais uma vez idealizando uma relação pré existente e questionando as intenções do cara apenas por causa de uma ligação por engano e um primeiro encontro desajeitado. Poderia ser o destino que unia os dois, um número de telefone errado e o início de um grande amor. Daria certo. Sim, tinha tudo para dar! “Eu estava ansiosa para te ver. Quer ser meu namorado?” Por favor, por favor - ela pedia a si mesma para não assustar o belo rapaz com suas imaturas e melosas indagações.
“Ela é tão linda... se eu a beijasse agora estragaria tudo, poderia assustá-la.” “Ele é maravilhoso... mas estou fazendo tudo errado!” Pensamentos, pensamentos, confusões. A loja de cosméticos enfeitada com corações iluminados e fitas vermelhas. Mês de junho, é a época dos apaixonados. A sorveteria ao lado, a pizzaria a algumas quadras dali, um jovem vendendo rosas. Tudo soa como um convite e a voz interior dela pedindo “me ame, me beije...” Enquanto ele, tentando recompor seu estado abalado pela timidez, sussurrava “me beije, beije...” Esse encontro quase frustrado poderia se concretizar ao menos com uma conversa amigável, um carinho de mãos, uma palavra ao pé do ouvido, embora os dois quisessem mais que isso. Ele fascinado pela bela voz ao telefone na noite anterior, ela encantada com o sorriso sem jeito dele. Começava a chover uma chuva fina que os obrigava a sair da praça. Ele não hesita e pergunta:
- Luíza, será que eu posso...
- (...)
Então se beijam. Antes que a chuva acabe, antes que a pizzaria feche, antes da meia noite, antes da última rosa, “antes que ele desista desse encontro traumático”, pensa ela, “antes que ela me ache um idiota”, pensa ele. Enfim, um beijo iniciado por Luíza e terminado por Alex.
- ... te pagar um cinema?
- Você queria ver um filme?!
- Sim, falava Alex sorrindo.
- Você é mesmo um bobo...
Saem de mãos dadas sabendo que um beijo queima todo o gelo.









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terça-feira, 3 de abril de 2012

Timidez


Acerto o passo,
No mesmo compasso,
Adianto o passo,
E me deparo.

Com o teu sorriso,
Que me descompassa,
Me desconcerta,
E me ampara.

Te vejo ir,
Não sei o que faço,
Não sei se falo,
Ou apenas me calo.
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Calvário





"Antes, tinha mui temor, Mas agora, tenho amor, Pois compreendo o valor do Calvário,; Eu vivi na perdição Mas achei a salvação Pela grande redenção: o Calvário!"



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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Mimo

Meus olhos negros acompanham o alvo que é o teu rosto,
Meus dedos frios passeiam na tua pele quente,
Meus lábios abrem um sorriso ao perceber o teu sorriso.

Sinto o vento levando os meus cabelos ao teu encontro,
Sinto tua mão fazendo desenhos nas minhas bochechas,
Sinto a pontinha do teu nariz fazendo curvas na minha testa.

Gosto do teu cheiro marcante,
Gosto do teu carinho presente,
Gosto do teu abraço entorpecente.



Dinah Bezerra





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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Sem birra, OK?

Sabe quando você passa horas olhando para o céu e contemplando
o telhado do mundo inteiro se transformando em o que você quiser?!
E a cada minuto passado, parece uma vida inteira da tamanha demora?!
E então temos uma pequena noção da grandeza e da majestade de Deus,
Do quanto ele é perfeito e do quanto ele entende nossos sentimentos,
Nossas angústias, frustrações, felicidades, crises de risos.
Ele sabe exatamente quem nos deixa forte e quem nos enfraquece,
Ele sabe o momento certo em que merecemos ou não algo,
E na maioria das vezes nos pegamos fazendo birra, batendo o pé
e gritando: "MAIS DEUS, EU QUERO! POR QUE NÃO ME DÁ
AGORA? .. EU ESTOU PRECISANDO"
E então é nesse momento que me dou conta de que não precisamos,
De que não se passa de um capricho de nosso. Pois até onde me lembre,
Deus não é um pai negligente ao ponto de deixar um filho seu ir a óbito
por falta de "uma coisa que ele está precisando".


É tempo de deixarmos a birra de lado, e pôr em pratica a nossa confiança em Deus.
Pois as coisas só chegam até nós quando fazemos por merecer,
- Quando queremos um sorvete e estamos com sintomas de uma virose e nossos pais
percebendo isso nos priva de tal maravilha que é tomar um delicioso sorvete em
pleno verão por saber que por causa de um momento de prazer iremos a um período
de dor e sofrimento, mesmo assim é o nosso Deus! Ele sabe quando estamos preparados
para receber o tão esperado "pedido" que o nosso coração tanto almeja.

"Esperei confiante pelo Senhor; Ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro"  (Salmo 40.1)



#É a minha dica para um ano repleto de realizações e vínculos verdadeiros!



Dinah Bezerra



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