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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

e vivênciei esse momento

Hoje o sol veio beijar meu rosto
O vento decidiu sorrir pra mim
Os passos das pessoas andando nas
ruas já não estava me encomodando mais;

Hoje a cada segundo que se passou eu
pude sentir a dor indo embora
Consegui sorrir e reperceber o valor das
pessoas que me cercam por dias e dias;

Hoje eu foquei no que quero SER e não no
que as pessoas querem que eu seja,
Fui mais além ..
Deixei de ser sempre tão previsivel e fazer
apenas aquilo que realmente me cabe a fazer;

Deixei a ira falar mais alto e fiz o que tinha que
ser feito com um pouco de medo do arrependimento
me bater no rosto mais tarde .. mas FIZ.

Hoje o "Nosso Encontro Casual" me fez pensar
Que te encontrar já não me faz tão bem assim.
E o que levar de tudo isso?! Apenas as coisas
boas que foram ali vividas e enquanto as más?!

.. ha!, essas eu deixo pro tempo se encarregar
de fazer com que o amor que vai surgir cure.


Dinah B.
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O contrário do Amor



O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.
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Aprendendo a viver



Aprendi que se aprende errando;

Que crescer não se significa fazer aniversário;

Que o silêncio é a melhor resposta quando se ouve uma bobagem;

Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro;

Que amigos agente conquista mostrando o que somos;

Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim;

Que a maldade também se esconde através de uma bela face;

Que não se espera a felicidades chegar mais se procura por ela;

Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada;

Que a natureza é a coisa mais bela da vida;

Que amar é se dar por inteiro;

Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos;

Que se pode conversa com as estrelas;

Que pode confessar com a lua;

Que se pode viajar além do infinito;

Que ouvir uma palavra de carinho faz bem a saúde;

Que dar carinho também faz...

Que sonhar é preciso;

Que se deve ser criança a vida toda;

Que nosso ser é livre;

Que deus não proíbe nada em nome do amor;

Que o julgamento alheio não e importante o que realmente importa é a paz interior;

Que não podemos viver apenas para nos mesmo;

Mill fibras nos conectam a outras pessoas

E por essas fibras nossas ações vão como causa e voltam

Pra nos como efeitos



Herman Melville



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